Avaliado como um dos melhores lugares do mundo para o voo de asa delta ou parapente (paraglider), o município de Patu fica situado na microrregião serrana do Rio Grande do Norte, a 300km da capital, Natal. 

Considerada uma zona de agricultura e pecuária, que no início da colonização estava ligado ao ciclo dos currais, teve como primeiros habitantes da terra os índios “Cariris”. Depois, vieram os colonos criadores de gado, por volta do século XVIII. Os primeiros povoadores vieram de Apodi, entre eles o Padre Francisco Pinto de Araújo, o Coronel Antônio de Lima, Abreu Pereira, e os Capitães Leandro Saraiva de Moura e Geraldo Saraiva de Moura. Algumas das primeiras casas do povoado ainda existem.

Geraldo Saraiva de Moura instalou sua casa de fazenda no pé da serra de Patu. Em 07 de julho de 1777, ele foi escolhido para ser o administrador do patrimônio de Nossa Senhora das Dores; nesta data, ele recebeu a 1ª escritura de doação do Capitão Inácio de Azevedo Falcão, medindo 40×80 braças, iniciando-se assim a formação do referido patrimônio.

Com o tempo, o povoado foi crescendo com o nome de Patu de Dentro, e, em 1852 foi aprovada a sua fundação pelo Governador da Província, o Dr. José Joaquim da Cunha com o nome de Distrito de Paz de Patu, sendo subordinada à cidade da Imperatriz, hoje Martins.

O principal destaque no início da criação de Patu foi o Coronel Antônio de Lima Abreu Perreira, Comandante do Regimento de Ordenanças da Ribeira do Apodi, na Serra do Patu, que no ano de 1758, fez doação de terras para a construção da Capela de Nossa Senhora dos Impossíveis, erguida na majestosa serra que ficou conhecida como a Serra do Lima.

Na metade do século XIX, o Capitão José Severino de Moura, sucessor do fundador, conseguiu a aprovação da fundação do povoado com o presidente da província do Rio Grande do Norte. Depois passou a chefia do município a seu filho José Severino de Moura Júnior e seu sobrinho Raimundo Basílio de Moura, que durou até o início da República.

O Governador Pedro Velho de Albuquerque Maranhão elevou o povoado à categoria de vila e o Distrito a município em 25 de setembro de 1890, quando o município de Patu foi desmembrado de Martins.

Do município de Patu foram desmembrados os seguintes municípios: Almino Afonso, Messias Targino, Olho D´água do Borges e Rafael Godeiro.

Segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo, “Patu” em língua tupi quer dizer “terra alta”, “chapada”, “planalto”, “chapada sonora”, “serra do estrondo”.

Apelido: “Cidade dos ventos”

Gentílico: patuense

Aniversário: 25 de setembro

População: 12.861 (Estimativa 2021/IBGE)

Municípios limítrofes: Norte: Caraúbas e Janduís; Sul: Paraíba (Belém do Brejo do Cruz e Catolé do Rocha); Leste: Messias Targino; Oeste: Olho-d’Água do Borges, Rafael Godeiro e Almino Afonso.

Padroeira: Nossa Senhora das Dores

 

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